"Que o Senhor vos ilumine, abençoe e vos proteja."

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ELVAS "CIDADE COM 2000 ANOS DE HISTÓRIA"

vista panorama de Elvas
Elvas nocturna

Elvas a cidade o concelho
O conselho de Elvas, com uma população residente de 30 mil pessoas, das quais 18 mil se concentram na cidade, tem potencialidades para um rápido desenvolvimento que se deseja. Os 12 km que separam a cidade de Espanha e a boa ligação rodoviária ao litoral conferem a este conselho alentejano uma localização de privilégio, com influência decisiva nas desenvolvidas actividades comercial e turística. Ao redor de Elvas, num raio inferior a 20 km, encontramos as sete freguesias rurais do concelho: em Santa Eulália ou em Barbacena, em São Vicente ou em Vila Fernando, na Terrugem, em Vila Boim ou em São Brás e São Lourenço encontramos pequenas localidades onde a tradição alentejana assume a sua expressão e onde podemos encontrar variados exemplos do rico artesanato elvense. Na cidade, o Aqueduto da Amoreira, as inúmeras igrejas ou o conjunto de Museu e Biblioteca aconselham uma visita mais promenorizada. A actividade comercial de Elvas tem tido um grande surto de desenvolvimento, ao longo dos últimos anos; um facto ligado à procura que os produtos portugueses têm por banda dos compradores espanhóis. Na agricultura, os cereais e a azeitona são os produtos de maior produção, se bem que não se possa esquecer outras culturas específicas de regadio, na área dependente da albufeira da barragem do Caia. É dos olivais da região de Elvas que nascem as famosas azeitonas de conserva tão apreciadas. A fabricação de frutos secos, e entre estes, as ameixas de Elvas. Novos projectos nas diferentes áreas da actividade económica e as vantagens da adesão de Portugal à CEE são um estímulo para o desenvolvimento do conselho. Uma estadia em Elvas pode proporcionar, com pequenas deslocações, o encontro com actividades muito diferenciadas. O turismo rural começa agora a ser introduzido na região, a pensar em especial nos que pretendem fugir, por uns tempos, ao desgaste dos grandes centros urbanos. Os apreciadores de pesca têm à sua disposição o vale do Guadiana ou a barragem do Caia; esta última pode constituir uma chamada aos praticantes das modalidades náuticas. A caça, num terrena mais ondulado que a característica planura do Alentejo, é também um convite aos seus amantes. Vir até à região de Elvas obriga a um contacto com a sua gastronomia: as sopas de pão, as carnes de porco ou de borrego, os enchidos, as azeitonas, as ameixas ou o cericaia são escolhas obrigatórias de quem venha até terras elvenses
Forte Sta Luzia-Elvas
Sé de Elvas (antiga) - capela-mor

Como muito poucas cidades, Elvas soube conjugar perfeitamente a tradição e seu passado glorioso, conservando quase integralmente os monumentos herdados de seu passado, sem renunciar ao progresso e as mudanças e evoluções das formas de viver. A população intramuros se modernizou em armonicamente, convivendo com as novas construções extramuros fruto de uma expansão necessária e respeitosa.
Hoje na Europa unida, os laços entre esta bela localidade e a próxima Badajoz, estreitaram-se ainda mas e o intercâmbio de relações, experiências e vivências comuns conseguiram, que portugueses e espanhóis, sintamo-nos muito mas cerca qu nunca, em toda nossa história..

sentinela de fronteira
Como um antigo galeón com suas brancas velas despregadas ao vento, a cidade parece vigiar a outra margem do Guadiana. Não em vão, Elvas foi sempre a chave que melhor guardou a liberdade e independência de Portugal ao longo de toda sua história. Pertence a Portugal desde o 8 de Julho de 1226, dia em que o monarca luso D. Sancho II, depois de numerosas tentativas anteriores, a tomada de forma definitiva para a coroa de Portugal. Seu caráter fronteiriço lhe proporcionou uma azarosa vida, sendo submetida a numerosos assédios e protagonizando numerosos episódios bélicos que a levaram a enfrentar-se com os exércitos de Castilla, encarnados na próxima cidade de Badajoz.
Pertence a Portugal desde o 8 de Julho de 1226, dia em que o monarca luso D. Sancho II, depois de numerosas tentativas anteriores, a tomada de forma definitiva para a sua coroa. Seu caráter fronteiriço lhe proporcionou uma azarosa vida, sendo submetida a numerosos assédios e protagonizando numerosos episódios bélicos que a levaram a enfrentar-se com os exércitos de Castilla, encarnados na próxima cidade de Badajoz.


edificio Museu-Elvas
Muralhas-Elvas
Pelourinho-Elvas
Pelourinho-Elvas
Sentinela-Forte Sta Luzia-Elvas
Forte Sta Luzia -Elvas
Aqueduto - Elvas
Igreja - Elvas
castelo de Elvas
Fonte - Elvas
Igreja S.Domingos Elvas
Igreja - Elvas
Muralhas - Elvas
Guarita - Elvas
Portas Olivença-Elvas
Igreja S.Domingos-Elvas
Monumento Grande Guerra-Elvas
Forte Sta Luzia-Elvas
Forte Sta Luzia-Elvas
Forte Sta Luzia-Elvas
Forte Sta Luzia-Elvas
Forte Sta Luzia-Elvas

Elvas é uma cidade portuguesa no Distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo, com cerca de 15 500 habitantes.
É sede dum município com 631,04 km² de área e 22 477 habitantes (2006), subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Arronches, a nordeste por Campo Maior, a sudeste pelos municípios espanhóis de Badajoz e de Olivença, a sul pelo Alandroal e por Vila Viçosa e a oeste por Borba e por Monforte.



História
Os Godos e os Celtas terão sido os primeiros povoadores desta autêntica "cidade-fortaleza", que hoje se estende para além das suas muralhas em forma de estrela.
Ás portas de
Espanha, distando a apenas 10 quilómetros de Badajoz, Elvas é a mais importante praça-forte
da fronteira portuguesa, tendo sido por isso cognominada "Rainha da Fronteira".
Os
Romanos deram-lhe o nome “Helvas” e onde se mantiveram até ao ano de 714, altura em que os Árabes
a dominaram, deixando estes primeiros tantas marcas da sua presença que algumas ainda perduram até aos nossos dias.
No reinado de D.
Afonso Henriques, mais precisamente em 1166, Elvas foi conquistada aos Mouros pela primeira vez. Posteriormente foi reconquistada e perdida de novo, sendo integrada definitivamente em território português por D. D.Sancho II, em 1229
.
O primeiro
foral foi-lhe outorgado no mesmo ano, por D. Sancho II; teve um novo foral em 1513, concedido por D. Manuel I de Portugal
, que marcou a elevação de Elvas à categoria de cidade.
A
14 de Janeiro de 1659, as suas linhas de muralhas e os fortes de Santa Luzia e da Graça tiveram um papel efensivo importante no desfecho da Guerra da Restauração, na Batalha das Linhas de Elvas.

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