"Que o Senhor vos ilumine, abençoe e vos proteja."

sábado, 21 de fevereiro de 2009

VILA DE BORBA "LUGAR DE ACONTECIMENTOS NOTÁVEIS DA NOSSA HISTORIA"

Capela de Nossa Senhora da Consolação do Bosque...
A Igreja do Convento Franciscano fundado em Borba, no ano de 1505, por D. Jaime IV, Duque de Bragança...




Onde está o bordão?


Entrando em São Tiago Rio de Moinhos, deparamo-nos com uma bela representação do monumento dedicado ao “Tocador de Gado”. Pois agora, este monumento sofreu uma alteração, não podendo mais guardar o seu gado. Isto porque a vara ou cajado foi danificado por alguém que deve ser adepto do pastoreio tradicional. Pelo que podemos concluir, existem inúmeros adeptos das actividades da região, passando-se algo semelhante no mês de Outubro em Borba com o “Trabalhador das Pedreiras”.É necessário relatar os actos de vandalismo que ocorrem nesta freguesia.






































VAM - Rio de Moinhos


Rio de Moinhos fica no Concelho de Borba,


Borba






Torre sineira


O castelo foi fundado em 1302, 5 anos após o Tratado de Alcanices que estabeleceu as fronteiras entre Portugal e Castela, com o intuito de proteger sua população dos soldados castelhanos.

Esta é a igreja matriz, a primeira igreja foi fundada em 1260 e entregue à Ordem Militar de Avis pelo rei D. Afonso III. Em 1420, D. Fernão Rodrigues de Sequeira mandou construir uma nova igreja, no mesmo local, devido à aparição da imagem da Virgem Maria num bosque de sobreiros. Em 1560, o Cardeal D. Henrique mandou reconstruir a actual igreja, seguindo o modelo da Igreja de santo Antão de Évora.



Fonte das Bicas, construída em 1781.










castelo de Borba



Castelo de Borba



Borba é povoação antiquíssima cuja fundação alguns autores atribuem aos Galo-Celtas. Esteve sob o domínio romano, godo e árabe, sendo conquistada por D. Afonso II em 1217 e povoada pelo mesmo rei.Em 15 de Junho de 1302 D. Dinis concedeu-lhe o primeiro foral, constituindo-se Borba como concelho e libertando-se do de Estremoz. Teve novo foral dado por D. Manuel I em 1 de Junho de 1512.Foi também D. Dinsis quem promoveu o amuramento acastelado da povoação. O castelo dispunha-se em planta quardrilateral e a sua construção obedeceu as sistema corrente das fortificações similares da região. De grossa alvenaria, tinha amuramento espesso em altura normal, coroado por merlões góticos e de largo adarve que corria a muralha. O fosso, pouco profundo, desapareceu com a construção do casario que se foi desenvolvendo na face exterior.
Pelos inícios do Séc. XVIII, o governo militar da província determinou envolver a vila por um campo entrincheirado, com fossos, estacaria e estradas cobertas, obra que foi apenas esboçada e de que ainda existiam vestígios em 1766. Do castelo, edificado ou remodelado do Séc. XIII, conserva-se a torre de menagem e duas portas, a de Estremoz e a do Celeiro.Borba foi lugar de muitos acontecimentos notáveis da nossa história. Um dos principais foi o enforcamento do governador do castelo, Rodrigo da Cunha Ferreira, e de mais dois capitães portugueses da guarnição, no verão de 1662, após a invasão vitoriosa do exército de D. João da Áustria. Este terá mandado cometer o atroz acto como vingança pela morte de três capitães, um sargento e 20 soldados das suas forças, além de 50 feridos. A memória dos povos guardou a efeméride na tradição toponímica, com a "Rua dos Enforcados", que passou depois a chamar-se Rua Direita. Não contente com a sua represália, D. João da Áustria mandou ainda incendiar os Paços do Concelho e o Cartório Municipal, perdendo-se todos os manuscritos antigos da história de Borba.Em 1383-1385, também Borba se viu envolvida nas campanhas da Independência, com destaque para os acontecimentos transcorridos durante a ocupação dos aliados ingleses do Duque de Lencastre e a cilada de Vila Viçosa, onde perdeu a vida Fernão Pereira, irmão de D. Nuno Álvares Pereira, que fizera quartel general em Borba e foi seu primeiro donatário, por mercê de D. João I.Em 1483, D. Afonso Henriques, filho de D. Fernando da Trastâmara, senhor de Barbacena, foi amerceado por D. João II com a alcaidaria de Borba, então confiscada aos duques de Bragança.
Em 1665, Borba esteve ocupada por três regimentos de infantaria e um terço de cavalaria, e a população sofreu novamente o pânico da terrível invasão, que desmoronou no campo de Montes Claros, com a derrota dos exércitos de Filipe IV.Em 1708, o general de artilharia João Furtado de Mendonça, governador da cidade de Elvas, era comendador de Borba.Em Junho de 1711, a vila sofreu os incómodos da ocupação militar do general espanhol D. Domingos de Ceo, que impôs à população um elevado imposto de guerra. Durante a Guerra Peninsular levantou-se em Borba um grupo de milicianos que figurou na defesa de Évora, em 29 de Junho de 1808. Pouco depois, entre 1809 e 1811, na vila se alojou uma brigada escocesa do exército anglo-luso de Beresford.

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