





Em 2002 chegou o momento de recomeçar, foi então que, se juntaram antigos elementos do grupo, seus filhos, familiares e amigos e decidiram pegar uma novilhada na terra para ver se isto começava a mexer novamente, e foi a partir daí que tudo começou e decidimos pegar mais algumas corridas. Assim foi, mas por inexperiência nossa houveram algumas tardes de touros que correram menos bem e decidimos cessar!
Chegados a 2008 decidimos recomeçar! Já realizámos um treino e temos mais alguns agendados, mas havia um problema a resolver que era a decisão de quem seria o novo cabo, visto que, o antigo cabo já não reunia as condições para conduzir o nosso grupo.
Foi então que, no 23 de Fevereiro do corrente ano, se realizou um jogo de futebol, seguido de um jantar para se eleger o novo cabo dos Amadores do Alandroal. Haviam vários elementos com potencial para assumirem a chefia do grupo, mas só um o poderia fazer. Após o jantar numa conversa entre forcados foi eleito para o cargo Artur Roma um jovem filho da terra que muito tem a da à tauromaquia e ao grupo, ou não fosse ele filho dum elemento fundador do mesmo.
Do cabo eleito vão os votos de boa sorte para todos os elementos dos Amadores do Alandroal e o desejo de “Arte e Valentia”.



Fundada em 1298 pelo então mestre de Avis, a pequena vila do Alandroal cresce em redor das ruínas do seu castelo, dominado pela alta torre de menagem. A Igreja Matriz, no interior das muralhas, data do século XVI e a vizinha Igreja da Misericórdia tem belos azulejos do século XVII. Cerca de 10 quilómetros a sul, a antiga sede do concelho, Terena, ergue-se no alto de um monte e as suas ruas estreitas e casario branco rodeiam o Castelo e a Igreja Matriz. Na planície, a Ermida da Senhora da Boa Nova, do século XIV, exibe belos frescos de 1706 nas paredes e no tecto, com figuras de santos e de reis de Portugal. A loiça de barro de Terena é bem conhecida, mas o artesanato do concelho também inclui objectos em cortiça, madeira, pele e chifre, tradicionalmente feitos pelos pastores para uso doméstico mas agora ameaçados pela industrialização e pela invasão maciça do plástico. Quanto à gastronomia, saborosos pratos típicos alentejanos, como o cozido de grão e a sopa de cação, podem ser encontrados no Alandroal, e o visitante nunca fica desapontado. Tal como acontece no resto do Alentejo, o pão faz parte integrante da refeição, para aproveitar o molho de ensopados ou as sopas em que o alho, os coentros e o azeite desempenham um papel preponderante.




Em estilo gótico, o castelo apresenta planta oval (na qual se inscreve um pequeno bairro intra-muros), reforçada por três torres de planta quadrangular, nos ângulos, e uma sólida Torre de Menagem adossada à cerca. O portão principal (Porta Legal) é ladeado por duas torres quadrangulares, ligeiramente avançadas (para permitir o tiro vertical sobre a entrada), ligados por uma cortina e encimadas por ameias de remate piramidal.



Época da construção:Séc.13Arquitecto/Construtor/Autor:Lourenço Afonso, 9º mestre da Ordem de Avis (fundador da fortaleza); Galvo, artista muçulmano (arquitecto principal); João Tiago da Fonseca (mestre pedreiro) e Estêvão José (arrematante), construtores da cadeia da comarcaCronologia1294 - Lançamento da primeira pedra; 1298 - Conclusão da construção; 1383 / 85 - Pedro Rodrigues, alcaide da fortaleza; 1606 - As moradias interiores do castelo já estavam arruinadas; 1774 - construção da torre do relógio; 1778 - Destruição da barbacã e construção dos novos paços do concelho; 1786 / 1793 - Construção da cadeia comarcã; 1802 - Demolição da torre ou campanário primitivo onde esteve instalada a torre do relógio.As muralhas são coroadas por merlões de forma paralelipipédica, e outros de remate piramidal. Tem seteiras estreitas nos espaços do adarve. Castelo: Planta poligonal. A torre de Menagem, de acesso obstruído, tem planta quadrangular, e é de construção maciça até ao andar de ronda; dois pisos de tectos redondos cujo acesso é feito por escadas de três lanços em túneis com frestas para iluminação Cobertura em terraço com balcão corrido caiado. Sobre o terraço a torre do relógio de planta quadrangular e tecto em cúpula bolbosa. Tem três sinos de bronze fundido.


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