casa dentro do castelo
Pequena cabana rústica que se encontra junto ao Castelo de Noudar e com disponibilidade para aluguer. Para isso é necessário contactar a Câmara de Municipal Barrancos.
O fenómeno generalizado de contrabando tem aqui início com a guerra civil de Espanha (1936-1939). O país vizinho passa por um período terrível, cujas feridas vão durar muitos anos a sarar. Saído dum esforço de guerra terrífico que esvaziou os cofres do Estado, vê toda a sua máquina económica e financeira muito debilitada. Entretanto, o início da II Guerra Mundial vem aprofundar ainda mais as dificuldades que invadem a Península Ibérica e, em particular, a Espanha. Nestas regiões mais de interior, faltam os bens essenciais como a farinha, o arroz, o azeite, o açúcar… Na falta de dinheiro a procura dos meios de subsistência promove a troca directa e, ainda antes do grande período em que o café é o produto mais importante para o “comércio de fronteira”, todos os produtos complementam as necessidades de umas e outras populações.
Da zona de Oliva de la Frontera, chegavam sardinhas e laranjas a estas terras da Coitadinha e levavam-se ovos… Outras vezes chegavam alhos ou outros produtos hortícolas em troca de meia dúzia de gramas de café ou açúcar.
Da zona de Oliva de la Frontera, chegavam sardinhas e laranjas a estas terras da Coitadinha e levavam-se ovos… Outras vezes chegavam alhos ou outros produtos hortícolas em troca de meia dúzia de gramas de café ou açúcar.
castelo de Nodar ao anoitecer
Castelo de Noudar - Portugal - photosvribeiro/
entrada para o castelo Nodar
caminho para o castelo de Nodar
igreja no castelo de Nodar
Aspectos Geográficos
O concelho de Barrancos, do distrito de Beja, situa-se no Alentejo e no Baixo Alentejo . Ocupa uma área de 168,4 km2 e abrange uma freguesia: Barrancos.O concelho encontra-se limitado a sul e a oeste por Moura, a noroeste por Mourão, no distrito de Évora, e a este e a norte por Espanha.Este concelho apresentava em 2001 um total de 1924 habitantes. Possui um tipo de clima mediterrânico, com um período seco de cerca de 80 a 100 dias, durante o Verão, em que a temperatura média varia entre os 29 °C e os 31 °C. No Inverno, as temperaturas são baixas (2 °C em média).A sua morfologia é marcada pela serra de Colorada, com 392 metros de altitude.Dos recursos hídricos, referência para a ribeira de Murtigão, a ribeira do Cadaval, a ribeira de Murtega e a ribeira de Ardila.
História e Monumentos
Em 1167, estas terras foram conquistadas aos Mouros por Gonçalo Mendes da Maia. Posteriormente, em 1200, procedeu-se ao seu repovoamento, por ordem de D. Sancho I.A antiga vila de Noudar, que veio a ter um castelo, seria mais importante na altura do que Barrancos, e foi doada a D. Brites, mulher de Afonso III, em 1283, mas só em 1295 é que a vila de Noudar passou definitivamente a fazer parte de Portugal, sendo-lhe logo, no mesmo ano, outorgado foral por D. Dinis.Em 1303, foi doada à Ordem de Avis, tendo o Mestre de Avis, D. Lourenço Afonso, fundado o castelo e a povoação da vila no ano de 1308.Recebeu foral manuelino em 1513.Em 1825, deu-se a extinção da vila de Noudar, dado que, pouco a pouco, foi sendo despovoada, de modo que a sede de concelho passou a ser Barrancos.A nível do património arquitectónico destaca-se o Castelo de Noudar (vestígios), concluído em 1308 e localizado num local estrategicamente bem situado. O castelo foi sofrendo posteriormente várias reparações. A muralha é hexagonal. Existe, ainda, uma casa cilíndrica, de pedra solta e falsa abóbada, que rodeia o castelo medieval.De destacar, ainda, embora já em ruínas, a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, a Casa do Governador e a igreja paroquial, datada de 1747, cujo altar de Nossa Senhora das Dores é anterior a esta data, de influência barroca, sendo, segundo consta, uma relíquia que proveio do desmantelamento da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, em Noudar. É formada por três naves abobadadas e possui quatro altares expostos nas naves laterais, um dos quais com uma bela pintura de Nossa Senhora do Carmo. No local da igreja existiu anteriormente um outro edifício religioso, mas nada se sabe dele (devido a um incêndio que consumiu toda a documentação), nem sequer por tradição oral. Foi alvo de remodelação em 1925.
Tradições, Lendas e Curiosidades
No concelho as manifestações populares e culturais são numerosas, sendo de destacar o baile da Pinha, realizado no sábado seguinte ao Carnaval; o Dia de Flores, no qual se realiza uma romaria, na segunda segunda-feira, após o Domingo de Páscoa; o Dia da Padroeira Nossa Senhora da Conceição, a 8 de Dezembro; a festa e o baile dos Quintos, realizando-se a festa na noite anterior à inspecção militar e o baile no sábado posterior; e, por último, as festas em honra de Nossa Senhora da Conceição, que decorrem nos dias 28, 29, 30 e 31 de Agosto, sendo muito populares e conhecidas, quer pela realização de espectáculos de variedades na Praça da Liberdade, quer pela realização de bailes e, principalmente, pelas novilhadas, onde se matam os novilhos e as vacas nas chamadas "Touradas de Morte".No artesanato a referência vai para as cadeiras de buinho, os cestos, as rendas e os bordados.
Economia
No concelho predominam as actividades ligadas ao sector primário, seguido do secundário, com as indústrias de salsicharia, de enchidos e de exploração de xisto, e só depois vem o terciário. A agricultura mantém ainda uma importância muito significativa, facto comprovado pela enorme percentagem de área agrícola concelhia dedicada à prática desta actividade, que ronda os 87% da área do concelho, destacando-se, fundamentalmente, os cultivos de cereais para grão, os prados temporários e as culturas forrageiras, a horta familiar, o pousio, o olival, os prados e as pastagens permanentes.A pecuária regista também alguma importância, nomeadamente na criação de ovinos, bovinos e suínos.Cerca de 477 ha do seu território correspondem a área coberta de floresta.
História e Monumentos
Em 1167, estas terras foram conquistadas aos Mouros por Gonçalo Mendes da Maia. Posteriormente, em 1200, procedeu-se ao seu repovoamento, por ordem de D. Sancho I.A antiga vila de Noudar, que veio a ter um castelo, seria mais importante na altura do que Barrancos, e foi doada a D. Brites, mulher de Afonso III, em 1283, mas só em 1295 é que a vila de Noudar passou definitivamente a fazer parte de Portugal, sendo-lhe logo, no mesmo ano, outorgado foral por D. Dinis.Em 1303, foi doada à Ordem de Avis, tendo o Mestre de Avis, D. Lourenço Afonso, fundado o castelo e a povoação da vila no ano de 1308.Recebeu foral manuelino em 1513.Em 1825, deu-se a extinção da vila de Noudar, dado que, pouco a pouco, foi sendo despovoada, de modo que a sede de concelho passou a ser Barrancos.A nível do património arquitectónico destaca-se o Castelo de Noudar (vestígios), concluído em 1308 e localizado num local estrategicamente bem situado. O castelo foi sofrendo posteriormente várias reparações. A muralha é hexagonal. Existe, ainda, uma casa cilíndrica, de pedra solta e falsa abóbada, que rodeia o castelo medieval.De destacar, ainda, embora já em ruínas, a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, a Casa do Governador e a igreja paroquial, datada de 1747, cujo altar de Nossa Senhora das Dores é anterior a esta data, de influência barroca, sendo, segundo consta, uma relíquia que proveio do desmantelamento da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, em Noudar. É formada por três naves abobadadas e possui quatro altares expostos nas naves laterais, um dos quais com uma bela pintura de Nossa Senhora do Carmo. No local da igreja existiu anteriormente um outro edifício religioso, mas nada se sabe dele (devido a um incêndio que consumiu toda a documentação), nem sequer por tradição oral. Foi alvo de remodelação em 1925.
Tradições, Lendas e Curiosidades
No concelho as manifestações populares e culturais são numerosas, sendo de destacar o baile da Pinha, realizado no sábado seguinte ao Carnaval; o Dia de Flores, no qual se realiza uma romaria, na segunda segunda-feira, após o Domingo de Páscoa; o Dia da Padroeira Nossa Senhora da Conceição, a 8 de Dezembro; a festa e o baile dos Quintos, realizando-se a festa na noite anterior à inspecção militar e o baile no sábado posterior; e, por último, as festas em honra de Nossa Senhora da Conceição, que decorrem nos dias 28, 29, 30 e 31 de Agosto, sendo muito populares e conhecidas, quer pela realização de espectáculos de variedades na Praça da Liberdade, quer pela realização de bailes e, principalmente, pelas novilhadas, onde se matam os novilhos e as vacas nas chamadas "Touradas de Morte".No artesanato a referência vai para as cadeiras de buinho, os cestos, as rendas e os bordados.
Economia
No concelho predominam as actividades ligadas ao sector primário, seguido do secundário, com as indústrias de salsicharia, de enchidos e de exploração de xisto, e só depois vem o terciário. A agricultura mantém ainda uma importância muito significativa, facto comprovado pela enorme percentagem de área agrícola concelhia dedicada à prática desta actividade, que ronda os 87% da área do concelho, destacando-se, fundamentalmente, os cultivos de cereais para grão, os prados temporários e as culturas forrageiras, a horta familiar, o pousio, o olival, os prados e as pastagens permanentes.A pecuária regista também alguma importância, nomeadamente na criação de ovinos, bovinos e suínos.Cerca de 477 ha do seu território correspondem a área coberta de floresta.
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