...E lá reencontrei Évora, como sempre bela, como sempre intocável na sua beleza, tão e tanto, como algumas mulheres lindíssimas de que nunca se poderá dizer se a pele é suave ou não.
No subsolo de Évora pontua Roma e a arrogância do seu império, que, ali, ao contrário de outros lugares, não parece ter encontrado o confronto de anteriores povoadores.Na sua superfície ainda se sente fortemente a Inquisição, os conventos, enormes, impositivos e que relembram os alimentos reais: e também aí vivem muitos seres cuja arqueologia do saber tornou distantes e frios: numa verdade total ... numa palavra firme, cortante e cruel de que, nos corredores do Palácio da Inquisição, ainda ressoa o eco.
E aí, sobrevive também, em clausura total, o silêncio de Cartuchos, reduto dos dias sem fim, sem palavra, afinal.
No meio de Évora, vivem também seres, a quem os céus bafejou com calor e sentimentos: esses, sim, será muito bom reencontrar.
A eles, o meu até sempre.
Um um espelho de água circundava o temploconsagrando-a assim à salus imperial ...
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