"Que o Senhor vos ilumine, abençoe e vos proteja."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pelourinhos do Alentejo...


O belo pelourinho de Elvas.

Pelourinho de Estremoz.

A construção do primitivo pelourinho data do século XVI. No século XIX foi desmantelado e dispersas as peças que o constituiam. O que hoje existe resulta da sua reconstrução em 1916, restando do original o fuste, o capitel e o coruchéu de remate (informação retirada de publicação da Câmara Municipal de Estremoz).
Pelourinho de Redondo. Atribuída a sua construção ao tempo de D. Manuel I, faltam-lhe alguns elementos característicos destes monumentos.


Pormenor da coluna, capitel e remate do pelourinho de Avis.


Pelourinho de Vila Viçosa - Pormenor
Nota: A informação recolhida no Posto de Turismo e no portal do município é muito escassa no que respeita aos monumentos de Vila Viçosa. Uma síntese sobre os principais monumentos e respectiva localização pode encontrar-se aqui.

Pelourinho de Cabeção, concelho de Mora, reconstruído no século XX. Do antigo pelourinho só subsiste a coroa.

Pormenor da parte superior do pelourinho.

Pelourinho de Castelo de Vide. Século XVIII

Pelourinho de Marvão. Século XVI.
 

Pelourinho de Arraiolos (século XVII-XVIII)
Pelourinho de Alter do Chão, em granito. Construído no 1º. quartel do séc. XVI, estilo manuelino, composto de coluna torsa, com decoração vegetal.Pelourinho de Alter do Chão, em granito. Construído no 1º. quartel do séc. XVI, estilo manuelino, composto de coluna torsa, com decoração vegetal.
Pelourinho de Alter do Chão, em granito. Construído no 1º. quartel do séc. XVI, estilo manuelino, composto de coluna torsa, com decoração vegetal.

Pormenor da decoração da coluna

O pelourinho de Cabeço de Vide, construído no século XVI. Feito em granito, este monumento testemunha a antiga condição de Cabeço de Vide como sede de concelho. Ao fundo pode ver-se a antiga casa da câmara e a torre comunal, também construídas no século XVI.

O pelourinho, a casa da câmara e a torre comunal representados num dos painéis de azulejos da antiga estação de caminho de ferro.

Pelourinho de Campo Maior, situado na Praça da República, em frente aos Paços do Concelho.

No cimo do pelourinho e de frente para os Paços do Concelho, a imagem que simboliza a Justiça, com a balança numa das mãos e a espada na outra. Na pedra que serve de base a esta figura está gravada na frente a palavra "justisa" e, detrás, a data de 1740.



O pelourinho de Fronteira

O pelourinho de Veiros, vendo-se também o edifício da antiga câmara municipal.


Pormenor do cimo da coluna, capitel e remate do pelourinho.

O pelourinho de Sousel

Pormenor do remate do pelourinho de Sousel

O pelourinho de Barbacena, de granito, apresenta os elementos caracterísicos deste monumentos: a plataforma, neste caso com degraus de acesso; a base, no meio da plataforma; a coluna, com a base, fuste e capitel; e o remate, peça decorativa mais ou menos trabalhada que constitui o cimo do pelourinho. Neste podem ainda ver-se os ferros que sustentam as argolas que serviam para suspender os condenados.

Pelourinho ou picota, segundo o Dicionário de História de Portugal, "é uma coluna de pedra colocada em lugar público, de cidade ou vila, e na qual os municípios exerciam a sua justiça. Era, assim, o distintivo da jurisdição de um concelho e da sua autonomia municipal. No entanto, tinham também direito de pelourinho os grandes donatários, os bispos, os cabidos e os mosteiros, com prova e instrumento de jurisdição feudal".

Localizavam-se, geralmente, no interior dos centros urbanos, em frente do edifício da câmara municipal.
Serviam para expor os criminosos, amarrados à coluna ou suspensos das argolas, quando estas existiam, e ali lhes eram infligidos os castigos: açoites ou mutilações, conforme a gravidade dos delitos e os costumes da época.








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