Erguido no alto de uma escarpa em posição dominante sobre o rio Guadiana, cuja travessia vigiava, na realidade trata-se de uma fortificação romana de pequenas dimensões, de planta retangular, em aparelho de xisto, material abundante na região. Este sítio arqueológico, testemunho da Invasão romana da Península Ibérica, foi datado entre o século II a.C. e o século I a.C..
Classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 3 de Junho de 1970, a área foi sumersa pelo lago formado com a construção e operação da Barragem do Alqueva, que gera energia hidroelétrica para a região do Alentejo.
«O Castelo da Lousa já no seu "caixão" de areia aguardando que o rio o cubra totalmente...»
Nas duas fotografias (uma em cima e outra em baixo) temos o Castelo da Lousa como podia ser visto até a subida das águas. Restos de um forte Romano que resistiu ao passar dos séculos.
Aquando da construção da barragem de Alqueva, uma das acções desenvolvidas foi um levantamento arqueológico-topográfico actualizado dos vestígios da fortificação romana, optando-se por preservá-los para as futuras gerações. Essa tarefa foi empreendida através do envolvimento dos vestígios com sacos de areia, cobertos por sua vez com uma pasta especial de cimento, visando evitar o desgaste provocado pelas águas.
O castelo da Lousa jaz actualmente debaixo das aguas da barragem de Alqueva.
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