"Que o Senhor vos ilumine, abençoe e vos proteja."

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

MEDICINA POPULAR, DOS TEMPOS DOS NOSSOS AVÓS ...

MEDICINA TRADICIONAL / DE INTERESSE ETNOGRAFICO É UM SABER DE TRANSMISSÃO ORAL

Asma – Tratamento mais adequado é o mel e as águas termais de Entre-os-rios, para que o doente passe melhor.

Coice – banhos de congorsa ou a erva-da-inveja

Diarreia – utilizavam o chá da flor dos figos da índia (a que chamam também figos-chumbo) e o chá da erva rabo-de-gato.

Dor de cabeça – combatia-se pondo rodelas de batata nas temporas.

Dor de ouvidos – tratam-na untando os ouvidos com azeite morno.

Entorses – aplicam cataplasma, vinagre com farelos, sopas de vinho e fazem benzeduras. Com uma agulha um novelo de linha pretendem coser a parte afectada, ao mesmo tempo que vão dizendo “ couso “, carne quebrada, nervo torto, isso mesmo é que eu couso. Eu pela carne, a virgem pelo osso. No final rezava-se um pai-nosso e uma ave-maria.

Facadas e golpes – para cicatrização das feridas utilizavam o bálsamo da folha da pita. Os golpes mesmo profundo banhavam-nos com chá de estevas.

Incterissia – aconselhavam cheirar o pepino-de-são-gregório e beber o chá da casca do carrasqueiro e da erva tentória.
Os doentes deviam ainda usar ao pescoço um cordão de dentes de alho até estes secarem.

Mordedura de cão – tratavam-nas com azeite.

Mordeduras de lacrau – aplicavam-lhes água bem quente para extrair o veneno.

Queimaduras – aplicavam a folha esmagada da concheles, a qual se encontra nas paredes velhas e telhados. Segundo outras informações há quem usasse a rama do sabugueiro depois de pisada em almofariz.

Reumático – os mais antigos usavam a aguarrás para ficção. Actualmente ainda se usa o petróleo.

Tosse convulsa – tomavam em jejum duas ou três colheres de sopa de um xarope obtido a partir da solução de açúcar com a parte interna da folha da figueira-da-índia.

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