"Que o Senhor vos ilumine, abençoe e vos proteja."

quarta-feira, 25 de março de 2015

Retratos de Évora

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No edifício do Colégio do Espírito Santo funcionou a primitiva Universidade de Évora, a segunda mais antiga de Portugal logo a seguir à de Coimbra, solenemente criada por Bula do Papa Paulo IV, corria então o ano da graça do Senhor de 1559.

Foi El-Rei D. João III quem determinou que fosse em Évora, segunda cidade do Reino, metrópole eclesiástica e residência temporária da corte, que haveria de se instalar a nova Universidade que servisse o sul do país. No entanto, por morte do «Piedoso» em 1557, foi o Cardeal D. Henrique o seu concretizador, instalando-a no Colégio do Espírito Santo, instituição de ensino por ele fundada poucos anos antes e entregue à Companhia de Jesus, que ali iria dirigir os estudos ministrados no Colégio e depois na Universidade.

Em 1759, duzentos anos após a sua fundação, foi a Universidade encerrada por determinação do Primeiro-Ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, 1º. Marquês de Pombal, na sequência do célebre decreto de expulsão e banimento dos Jesuítas. Em 8 de Fevereiro desse ano, fruto da conjuntura adversa para os padres da Companhia de Jesus, foi o Colégio cercado por aguerridas tropas de cavalaria do Reino, tendo os mestres sido levados à força para Lisboa, onde muitos deles foram feitos prisioneiros no temido Forte da Junqueira.

Depois de aqui ter funcionado o Liceu de Évora a partir de 1841, ao qual foi dada a prerrogativa régia do uso de capa e batina em atenção à tradição académica existente, foi criado em 1973 o Instituto Universitário de Évora, extinto seis anos depois para dar lugar à criação da nova Universidade de Évora. — em Évora.
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