"Que o Senhor vos ilumine, abençoe e vos proteja."

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

RIO GUADIANA/RIO GUADIANA/RIO GUADIANA/RIO GUADIANA/







O rio Guadiana nasce num belíssimo lugar junto às Lagunas de La Ruidera, na província espanhola de Albacete, para vir desaguar no Atlântico, junto a Vila Real de Santo António e Ayamonte (Espanha), depois de percorrer uma extensão de 830 km. É navegável nos últimos 48 km, do Pomarão até à foz, variando a sua largura entre os 100 e os 500 metros.
O vale por onde corre formou-se com a terceira revolução geológica da Terra, antes da qual praticamente todo o território nacional estava submerso.
Apesar da serenidade dos seus movimentos e da tranquilidade da paisagem ao seu redor, o leito do Guadiana é lugar em permanente mudança, o que lhe permite assumir diferentes características e ser habitat de uma grande variedade de espécies. A sua rara beleza tem sido preservada por um dos estuários europeus onde é menor a intervenção humana. A generalidade dos afluentes do Guadiana, na zona do Estuário, são ribeiros cuja formação se deve essencialmente à acção da chuvas, o que torna o seu caudal médio baixo em relação à generalidade dos rios ibéricos (78.8 m3 por segundo), mas de características semelhantes à dos rios mediterrâneos.
Descendo o Rio, a predominância da água doce verifica-se até ao Álamo, onde se entra numa zona intermédia que se estende até ao ponto onde desagua a Ribeira de Odeleite e onde começa a ser dominante a influência da água salgada. Em torno do leito do Rio estendem-se zonas húmidas, planas nos primeiros 10 quilómetros a partir da Foz (terrenos de areia ou argila formando sapais, onde a altitude não chega a atingir os 35 metros) e mais irregulares desde esse ponto até à zona de Alcoutim (aparece o xisto e o cascalho e a altitude atinge os 250 metros).
As margens do Baixo Guadiana foram sucessivamente ocupadas por povos navegadores: os fenícios (no séc. VIII a.C.) e os gregos (dois séculos depois) abriram o caminho seguido por cartagineses, romanos e árabes, que utilizaram o rio como via de penetração no sudoeste da Península Ibérica. Na época o rio era navegável até Mértola, o que originou um movimento intenso de transporte de mercadorias, como os minérios, o trigo, o couro, o mel, azeite, sal ou pescado. O Guadiana viria a tornar-se fronteira entre Portugal e Espanha após a ocupação cristã do Algarve (séc. XIII) e da Andaluzia (século XV), tendo a zona em redor da foz do Guadiana sido rapidamente conquistada aos mouros (Ayamonte em 1239 e Castro Marim e Cacela em 1240).
A partir de finais do século XIX, tornou-se um importante porto de entrada de barcos de pesca marítima para abastecer as fábricas de conservas e as lotas. Os cais e portos foram-se desenvolvendo e também os estaleiros, de construção e reparação naval, nas duas margens do Rio. Actualmente é cada vez maior a utilização do Rio por embarcações de recreio, de onde se pode desfrutar a plenitude paisagística e ambiental do Guadiana.*
Descendo o Rio, a predominância da água doce verifica-se até ao Álamo, onde se entra numa zona intermédia que se estende até ao ponto onde desagua a Ribeira de Odeleite e onde começa a ser dominante a influência da água salgada. Em torno do leito do Rio estendem-se zonas húmidas, planas nos primeiros 10 quilómetros a partir da Foz (terrenos de areia ou argila formando sapais, onde a altitude não chega a atingir os 35 metros) e mais irregulares desde esse ponto até à zona de Alcoutim (aparece o xisto e o cascalho e a altitude atinge os 250 metros).
As margens do Baixo Guadiana foram sucessivamente ocupadas por povos navegadores: os fenícios (no séc. VIII a.C.) e os gregos (dois séculos depois) abriram o caminho seguido por cartagineses, romanos e árabes, que utilizaram o rio como via de penetração no sudoeste da Península Ibérica. Na época o rio era navegável até Mértola, o que originou um movimento intenso de transporte de mercadorias, como os minérios, o trigo, o couro, o mel, azeite, sal ou pescado. O Guadiana viria a tornar-se fronteira entre Portugal e Espanha após a ocupação cristã do Algarve (séc. XIII) e da Andaluzia (século XV), tendo a zona em redor da foz do Guadiana sido rapidamente conquistada aos mouros (Ayamonte em 1239 e Castro Marim e Cacela em 1240).
A partir de finais do século XIX, tornou-se um importante porto de entrada de barcos de pesca marítima para abastecer as fábricas de conservas e as lotas. Os cais e portos foram-se desenvolvendo e também os estaleiros, de construção e reparação naval, nas duas margens do Rio. Actualmente é cada vez maior a utilização do Rio por embarcações de recreio, de onde se pode desfrutar a plenitude paisagística e ambiental do Guadiana.*
Aproveitando as condições naturais do Rio Guadiana o Hotel Apolo proporciona aos seus clientes algumas actividades de turismo de natureza no Rio Guadiana.
Entre estas actividades destacamos as espectaculares subidas do rio Guadiana em ferries ou os passeios no rio Guadiana em embarcações à vela ou em embarcações à motor devidamente acompanhadas por guias especializados.

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