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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Évora: Novo bispo auxiliar quer estar ao lado dos «que sofrem» - D. Francisco Senra Coelho foi ordenado este domingo na Sé de Évora

Arquidiocese de Évora
O novo bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho, ordenado este sábado na Sé de Évora, reforçou a sua intenção de acompanhar de perto as populações mais carenciadas da Arquidiocese minhota.

Numa mensagem deixada no final da Missa de ordenação, o novo membro do episcopado português transmitiu “a toda a Igreja de Braga a certeza” de uma “especial proximidade” aos “que sofrem, de todas as periferias sociais e existenciais”.

“Parto na confiança que em vós me encontrarei com Deus e que convosco seremos corpo de Cristo”, sublinhou.

D. Francisco Senra Coelho, de 53 anos, nasceu em Maputo, Moçambique, mas a sua família tem origem em Barcelos, na região de Braga, pelo que esta nova etapa pastoral representa um regresso às “raízes”.

O prelado era até agora pároco de Nossa Senhora de Fátima, São Manços e Nossa Senhora da Consolação, na Arquidiocese de Évora, onde desde 1986 exerceu a maior parte da sua missão sacerdotal, junto das comunidades católicas locais.

“Se sou trigo vindo de uma família do Minho, foi em Évora que me tornei pão”, referiu, no momento da partida.

O arcebispo eborense, que presidiu à festa da ordenação, agradeceu a “forma generosa e convicta” como D. Francisco Senra Coelho se entregou ao “serviço” de Deus e das paróquias alentejanas, com “marcas indeléveis nos corações de muitas pessoas”.

D. José Alves lembrou depois que, “como profeta, servo e testemunha da esperança”, a um bispo “compete proclamar as razões da sua esperança e incutir confiança a todos, principalmente aos desalentados e oprimidos pela injustiça, aos que se encontram em provação e aos que vivem em ambientes culturais que obstaculizam a abertura ao transcendente”.

“Pois onde falta a esperança, a fé é posta em questão e o amor enfraquece”, concluiu.

A celebração da ordenação episcopal de D. Francisco Senra Coelho foi concelebrada por D. Jorge Ortiga, arcebispo primaz de Braga, e D. Maurílio de Gouveia, arcebispo emérito de Évora.

Contou, entre outros representantes católicos e da sociedade civil, com a presença do núncio apostólico (representante diplomático) da Santa Sé em Portugal, D. Rino Passigato.

D. Jorge Ortiga manifestou a sua "alegria" por ter "mais um companheiro nesta aventura de trabalhar por uma nova evangelização na Arquidiocese de Braga", um trabalho "em conjunto", a definir "através do diálogo".

O arcebispo fala do novo auxiliar como "alguém que regressa a casa" e se enriqueceu com a experiência da Igreja em Évora.

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